domingo, 17 de maio de 2009

Igreja de São Vicente de Fora.


No largo de São Vicente, o Mosteiro e Igreja de São Vicente de Fora, uma “casa agostiniana contemporânea da conquista de Lisboa aos mouros é a mais importante peça da arquitectura portuguesa de fins do século XVI”, em Alfama.
De 1582 a 1629, foi o tempo que demorou a ser construída; as obras foram dirigidas por Filipe Terzi, Baltazar Alvares e Pedro Nunes Tinoco, “segundo modelo inicial que se atribui ao arquitecto de Filipe II, Juan de Herrera, que em 1582 se deslocou de Madrid para vistoriar as novas empresas régias, trata-se de obra maior do património nacional. Foi edificada por D. Afonso Henriques, que havia mandado construir o primeiro tempo em homenagem a São Vicente.
“A operacionalidade artística de São Vicente de Fora estende-se à qualidade das capelas, que têm boa obra de talha (de Manuel da Costa e Manuel de Jesus Abreu, 1734, a das Almas) ou, no caso da Capela das Onze Mil Virgens, um forro de mármores de cor da autoria do arquitecto Carlos Mardel (1740). Destaque para a Sacristia, obra do arquitecto Luís Nunes Tinoco (portada barroca de 1691) e para a Portaria conventual, forrada de mármores, com tecto em perspectiva ilusionística da autoria do pintor florentino Vincenzo Baccherelli (1710) e azulejos azuis e brancos do 'Ciclo dos Grandes Mestres' com um panorama de Lisboa”.


“Seguindo pela nave temos acesso ao antigo mosteiro agostinho,com uma cisterna do sé. XVI e um magnífico clautro com azulejos do séc. XVIII, representando cenas da história de Portugal, como a conquista das cidades de Lisboa e Santarém. São igualmente famosos os painéis de azulejos que ilustram as fábulas da la Fontaine. O antigo refeitório foi transformado em Panteão da família Bragança.”
Dado a falta de condições da estrutura, a Igreja encontra-se fechada ao publico, pois há o perigo de queda de estuque no interior (desde 2008).


Cláudia Fernandes.

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