Obra do arquitecto Filippo Terzi, foi construída por encomenda da comunidade de comerciantes italianos residentes em Lisboa, em 1517.
A decoração do altar-mor tornou a Igreja do Loreto conhecida como uma das mais ricas da época, tendo vários pormenores dignos de reconhecimento.
Em 1651, ficou danificada com um primeiro grande incêndio, sendo reconstruída, no ano de 1676, com revestimentos a mármore e pinturas italianas.
Apesar dos esforços para manter a Igreja no estado em que primeiramente se encontrava, foi praticamente toda destruída pelo Terramoto de 1755. Reconstruída mais uma vez, reapareceu com uma fachada neoclássica de José Costa e Silva, conservando alguns elementos da traça do século XVII, nomeadamente as esculturas que se encontram nas portadas. A sacristia é revestida a azulejos da autoria do ceramista espanhol Gabriel del Barco e nas suas paredes podem apreciar-se pinturas de António Machado Sapeiro. O primeiro natural de Espanha, ficou conhecido pela sua arte em azulejo; já o segundo encontra-se na à área da pintura.
Cláudia Fernandes.
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