sexta-feira, 15 de maio de 2009

Padrão dos Descobrimentos.



O Monumento aos Descobrimentos, normalmente conhecido como Padrão dos Descobrimentos, localiza-se na freguesia de Belém em Lisboa.

O edifício primitivo do Padrão dos Descobrimentos que Cottinelli Telmo esboçou para uma encomenda feita pelo Antigo Regime e Leitão de Barros e Leopoldo de Almeida deram forma mental e plástica, foi erguido em 1940 por ocasião da Exposição do Mundo Português. O ano de 1960 representaria um marco nas Comemorações Henriquinas, que teriam como pontos principais os locais onde outrora o Infante viveu, em Belém reergueu-se o Padrão dos Descobrimentos em betão revestido de pedra rosal de Leiria, com o fito de ser o rosto visível das Comemorações do 5º Centenário da Morte do Infante D. Henrique, com inauguração marcada para dia 9 de Agosto de 1960, sendo concluído a 10 de Outubro do mesmo ano. Criado com o objectivo de homenagear os elementos envolvidos no processo dos descobrimentos e na sua exaltação.
Fica na posse da Administração Geral do Porto de Lisboa, mas em ’62 é cedida à Câmara Municipal de Lisboa. É em 1979 publicado o despacho nº 57/P/79, no Diário Municipal nº 13260, de 5 de Novembro, indicava que o imóvel iria servir para albergar uma exposição, mas apenas em 1985 é que são efectuadas as obras necessárias para tornar publico o acesso ao miradouro, auditório e exposições.
O terreiro de acesso ao monumento tem o nome de “Rosa-dos-Ventos” devido à oferta de uma Rosa-dos-Ventos com 50 metros de diâmetro, da autoria do arquitecto Cristino da Silva, feita de vários tipos de mármore marcando as principais rotas dos Descobrimentos portugueses.


Localiza-se na margem direita do rio Tejo e tem como forma uma caravela estilizada, com o escudo de Portugal nos lados e a espada da Casa Real de Avis sobre a entrada; na proa ergue-se D. Henrique, o Navegador, com uma caravela nas mãos e em duas filas descendestes, de cada lado, estão estátuas de vários heróis portugueses, que se apresentam em seguida:

O Padrão dos descobrimentos é inaugurado em 1960 aquando das celebrações dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique (Henrique O Navegador), sendo um dos principais monumentos de Lisboa.


Cláudia Fernandes.

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