domingo, 17 de maio de 2009

Palácio da Independência.


O Palácio dos Condes de Almada, situado no Rossio, foi doado ao Estado em 1940, devido à sua importância para a restauração da Independência em 1640.
Desenvolveu-se a partir do núcleo do convento de S. Domingos; com o terramoto de 1755 e a restauração pombalina, tornou-se um dos poucos espaços característicos da classe aristocrata na zona. “Implantado em terreno com declive ascendente para este e encostado a norte à cerca Fernandina, encontra-se inserido em pleno centro histórico da cidade, a noroeste da Praça. do Rossio e do Teatro Nacional D. Maria II, dando para a igreja de S. Domingos e flanqueado pelas Escadinhas da Barroca, e Rua das Portas de Santo Antão.”
“Com o terramoto de 1755 o palácio pouco sofreu, sendo aproveitado para recolher alguns doentes do Hospital de Todos-os-Santos.Em 1756 muda-se para lá o Depósito Público e, dois anos depois, o Senado e o Tribunal da Relação. Com o terramoto de 1755 o palácio pouco sofreu, sendo aproveitado para recolher alguns doentes do Hospital de Todos-os-Santos.Em 1756 muda-se para lá o Depósito Público e, dois anos depois, o Senado e o Tribunal da Relação.
A família abandona definitivamente o palácio em 1833, que lhe é confiscado por ter sido considerado rebelde o Conde de Almada, partidário do Rei D. Miguel. Nunca mais os Almada voltaram a residir no Rossio.
Em 1834, lá viveu Almeida Garrett. Um ano depois, o palácio é restituído aos proprietários. E, durante cerca de um século, o edifício foi recebendo variados inquilinos. O Quartel General da I Divisão esteve lá instalado desde o fim do século até 1911. É aqui que, na madrugada de 4 de Outubro de 1910, se reuniu o Ministério de Teixeira de Sousa pela última vez.
Segundo Norberto Araújo, a República foi proclamada pelo povo junto ao palácio, antes mesmo de o ser na Câmara Municipal. Comissão 1º de Dezembro.”


Cláudia Fernandes.

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