segunda-feira, 18 de maio de 2009

Teatro Nacional D. Maria II

Comemorações do VIII Centenário da Tomada de Lisboa aos Mouros - O Cortejo Histórico, em frente ao Teatro.
[Judah Benoliel, 1947]



O espaço onde hoje se encontra o Teatro Nacional era, no século XV, ocupado pelo palácio dos Estaus. A partir de 1539, torna-se a sede e palácio da Inquisição, permanecendo como tal até os finais do século XVIII.
O edifício actual é neoclássico. Data de 1846. Da autoria de Fortunato Lodi.
Na fachada principal do teatro, destaca-se o pórtico com seis colunas jónicas. O frontão com tímpano é encimado por 3 figuras: Gil Vicente, Tália (deusa da comédia) e Melpomene (deusa da tragédia).
A inauguração do edifício (1846) integra-se nas festividades do aniversário da Rainha Dona Maria II. Tem lugar a peça Álvaro Gonçalves, o magriço e os doze de Inglaterra, um original de Jacinto Heliodoro de Faria Aguiar de Loureiro.
Após a implantação do regime republicano, o nome do teatro será temporariamente alterado para Teatro Nacional Almeida Garrett.
Em 1964, o interior é completamente destruído por um incêndio. Reabre ao público em 1978, com a apresentação do Auto da geração humana (atribuido a Gil Vicente) e, O Alfageme de Santarém, de Almeida Garrett.

Fonte: RevelarLx

Sara Domingos.

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