segunda-feira, 18 de maio de 2009

Liceu Camões.

[Arnaldo Madureira, c.1960]

[Arnaldo Madureira, c.1960]


[Alberto Carlos Lima, c.1909]


Anteriormente designado de Liceu Nacional de Lisboa (desde 1902), funcionava no Palácio da Regaleira, Largo de S. Domingos. Não disponha de muitas condições, não tinha laboratórios, nem recreio apropriado.

Em 1907 foi autorizada a aquisição de um terreno para a construção de um edifício de raiz e compra do respectivo mobiliário. No início de 1908 iniciaram-se as obras, que vêm a acabar 21 meses depois, nos finais de 1909. (...) A 9 de Setembro de 1908, a designação muda oficialmente para Lyceu de Camões. O Liceu foi construído no Largo do Matadouro Municipal (posteriormente Praça José Fontana [São Jorge de Arroios]), sob fortes críticas, devido à nova arquitectura e por ser de difícil acesso e distante para os alunos. No entanto, este possuía umas óptimas condições pedagógicas, uma cantina e uma associação de estudantes. Era o único Liceu em Portugal que disponha de um conjunto de infra-estruturas associadas à pratica do exercício físico (natação, ginástica e banhos).

Posteriormente, em 1927 foram construídos dois pavilhões destinados a gabinetes de física e química.
Em 1936, com o Estado Novo a associação de estudantes foi extinta e as suas actividades integradas na Mocidade Portuguesa. (...)
Até 1935, o liceu era misto. Depois, aceita somente estudantes do sexo masculino. Finalmente, em 1947 é reintroduzido o regime de classes mistas.

No final da década de 1950, o liceu conhece um momento de expansão com a abertura de duas secções: a de Alvalade (1957/58), actual Escola Secundária Padre António Vieira; e a do Areeiro (1958/59), hoje a Escola E.B. 2,3 Luís de Camões.


Fonte: Guia da Cidade
Sara Domingos.

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