quarta-feira, 13 de maio de 2009

Praça do Comércio.


Durante a feira Matos Sequeira, nas festas da Cidade.
[Pinheiro Correia, 1934]



Eléctrico da carreira Terreiro do Paço - Dafundo.
[Paulo Guedes, 19--]





Iluminações de Natal.
[Arnaldo Madureira, 1960]


[Garcia Nunes, 1966]

Praça principal de Lisboa, sala de visitas da Cidade - de uma nobilíssima magestade à qual não falta harmonia - todos a temos nos olhos. (Norberto Araújo, olissipógrafo)

A designação de Praça do Comércio, que se deve ao Marquês de Pombal, constitui uma homenagem aos comerciantes, intervenientes fulcrais na reconstrução da zona histórica da cidade, após o terramoto de 1755 – com efeito, estes doaram, voluntariamente 4% sobre os direitos alfandegários de todas as mercadorias.
O povo, que não adere à homenagem, continua a chamar-lhe Terreiro do Paço. Esta última designação faz referência ao Paço da Ribeira erguido neste sítio por D. Manuel, entre 1500 e 1505.

Foi concebida por Eugénio dos Santos e Carlos Mardel, após o terramoto de 1755.Baixa. Nela confluem as ruas mais "nobres" da cidade - Áurea (Ouro), Augusta e Bela da Rainha (Prata).
A 6 de Junho de 1775, a estátua equestre de D. José, feita por Machado de Castro, é lá colocada, tendo sido acompanhada por festejos e solenidades que duraram três dias. O Arco da Rua Augusta, ou Arco Triunfal, de autoria de Veríssimo José da Costa, remate de uma artéria nobre da Cidade, a Rua Augusta, concluído quase um século depois, em 1873, constituiu juntamente com a estátua equestre o coroamento da reconstrução de Lisboa.

Curiosidade:É apelidada de "Black Horse Square" (Praça do Cavalo Preto) pelos ingleses.


Sara Domingos.

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