domingo, 24 de maio de 2009

Esta Manhã em Lisboa - Dina


Esta manhã em Lisboa - Dina

(Refrão) Estou bem estou
Estou boa
Esta manhã em lisboa
Estou bem e tuuuu

Iuiuiuiu

Estou bem estou
Na boa
Esta manhã por Lisboa
Estou bem e tuuuu

Podia ser em qualquer parte do país esta paixão por ti
No mais recondido cantinho do mundo e gostar de ti
Paixão por ti
É que hoje o Tejo salpicou-me um desejo
E eu guardei de mim
Pareçe não ter fim

(Refrão)
E se as estrelas plantadas no ceú são assim tão iguais
Tanto nos piscam o olho no Japão e como na baía de Cascais
Não nao não aqui brilham mais
Bordadas no xaile da noite por Alfama e quando á rua sais
Até a lua te acha demais


(Refrão)


sexta-feira, 22 de maio de 2009

Avenida da Liberdade

[Fotógrafo não identificado]



A avenida da Liberdade começa a partir do Passeio Publico e termina numa praça circular (Praça Marquês de Pombal) e inclui os troços das Ruas Oriental e do Passei, desde a praça dos Restauradores até à praça da Alegria.

Esta avenida nasceu de uma iniciativa municipal, sendo a mais marcante e controversa fase do plano de extensão de Lisboa de crescimento urbano para norte. A sua concretização era o grande sonho do então presidente da Câmara que defendia a abertura de um largo boulevard ou avenida em Lisboa, tendo para tal de destruir o Passeio Público, considerado o mais belo jardim da cidade. A luta na câmara foi renhida, mas as obras avançaram e no fim do ano 1882 as grades do Passeio Público começaram a ser arrancadas e o Passeio Público foi, assim, a primeira pedra da Avenida da Liberdade, pois foi a partir daquele local que começou e se traçou planos do primeiro troço da avenida até à Rua das Pretas.

A avenida da Liberdade tem cerca de 90 metros de largura e 1273 de comprimento e foi inaugurada em 1886 e passou a ser o local de encontro de políticos, actores e outros artistas e dos passeios de domingo da burguesia lisboeta e o local escolhido para a construção de diversos edifícios importantes, como o Hotel Tivoli, o Cinema Tivoli, o Hotel Vitória e o Éden Teatro e, mais tarde, mudou-se também o Diário de Noticias.


Rita Simão

Avenida Ribeira das Naus


[Oliveira, Mário de]

Devido a um Edital, foram atribuídos topónimos referentes a outras partes do que, então, se considerava o Império Português - Praça do Império, Praça de Goa, Praça de Damão, Praça de Diu, Rua Soldados da Índia, ou seja, nomes de figuras ligadas à Expansão Portuguesa

Rita Simão

Avenida João XXI


[Madeira, Claudino]

Esta avenida era anteriormente designada por Avenida (prolongamento da Avenida de Berna) situada entre o Largo Dr. Afonso Pena (actual Campo Pequeno) e a Praça do Areeiro (actual Praça Francisco Sá Carneiro).

Este topónimo foi atribuído a partir de uma sugestão do Vereador Dr. Viegas da Costa para perpetuar na memória da cidade o único Papa português Pedro Julião “Hispano” que terá nascido entre 1205 e 1220, em Lisboa, e veio a falecer em 1277 em Itália.

Embora ocupando um cargo que viria a ter uma importância, cada vez mais, poderosa a nível político na escala mundial, a sua fama foi muito além do seu cargo na Santa Sé. A alcunha «Hispano» revelava a sua origem da velha província peninsular romana, já que a nação Portugal ainda era pouco conhecida. Pedro Hispano foi autor de vários livros que chegaram a ser literatura básica nas universidades europeias. Não escreveu nem uma única palavra sobre as experiências do seu Pontificado, mas sim muito sobre os seus estudos nas mais variadas áreas.


Rita Simão




Avenida Estados Unidos da América

[Fernandes, Salvador de Almeida]



Esta Avenida já teve as seguintes denominações: Avenida Joaquim Larcher, antes Rua nº 6 (compreendendo 2 troços dos lados nascente e poente da Praça Mouzinho de Albuquerque, ligando a Rua Oriental do Campo Grande com o futuro Parque Florestal).

No período da República, a Câmara de Lisboa evocou na sua toponímia os estrangeiros que defenderam ideais liberais e republicanos . Por isso, a homenagem ao país da Estátua da Liberdade, para além de ter denominado também o Bairro América onde, em 1924, perpetuou nas placas toponímicas os americanos Franklin - estadista preponderante na independência das 13 colónias norte-americanas em 1783 e também inventor do pára-raios e Washington o 1º Presidente dos Estados Unidos da América.


Rita Simão


Algumas curiosidades.

Cais do Sodré.
[1905]


Por que é que os lisboetas são chamados de alfacinhas?

Acredita-se que durante o domínio muçulmano já se plantavam alfaces pelas colinas de Lisboa. Este foi também o único alimento que restou aos lisboetas durante um dos muitos cercos que a cidade sofreu.


Na Lisboa da época romana, acreditava-se que as éguas concebiam do vento.

É Plínio o Moço quem escreve sobre o facto das éguas conceberem do vento “ Olissipo equarum e Favonio conceptu nobile”. A lenda é repetida por outros autores clássicos.


Quais são as colinas de Lisboa?

A descrição das sete colinas de Lisboa aparece pela primeira vez no Livro das Grandezas de Lisboa, de Frei Nicolau de Oliveira. A primeira é São Vicente, a segunda Santo André, a terceira a colina do Castelo, a quarta a colina de Santana, a quinta S. Roque, a sexta Chagas, e a sétima a colina de Sta Catarina do Monte Sinai.

Onde estão os restos mortais do Marquês de Pombal?

A urna com o corpo do Marquês de Pombal foi trasladada de Coimbra para Lisboa e esteve primeiramente na Igreja do Convento de Arroios, até ser enviada para a Igreja de Jesus ou das Mercês (freguesia onde nasceu o Marquês) e de onde partiu em definitivo para a Igreja da Memória, onde actualmente se encontra.



Fonte: RevelarLx

Avenida Rovisco Pais

[Madureira, Arnaldo]

José Rovisco Pais (Sousel/1860 - 1932/Lisboa), lavrador, comerciante e industrial que na capital deixou a sua marca por ser o proprietário da Fábrica de Cerveja da Trindade e por ter legado a quase totalidade dos seus bens para a Maternidade de Alfredo da Costa e os Hospitais Civis de Lisboa. Foi, também, benemérito da Santa Casa da Misericórdia de Setúbal e da construção do Hospital - Colónia de Rovisco Pais na Tocha (Cantanhede).


Rita Simão

quinta-feira, 21 de maio de 2009

A análise dos inquéritos.

Introdução

No âmbito do nosso trabalho, decidimos proceder à realização de inquéritos junto da população, colocando questões relacionadas com a cidade de Lisboa.
Realizámos dois tipos de inquéritos destinados a duas faixas da população: um para a população mais “jovem”, que definimos como critério até aos 40 anos e outro destinado a uma população de uma faixa etária mais “velha, com idade igual ou superior a 40 anos.
No que diz respeito aos inquéritos destinados à população mais “jovem” foram realizados junto da comunidade escolar, sendo que escolhemos três turmas de anos diferentes, 10º, 11º, 12º ano, das áreas de estudos de Ciências e Tecnologias, Artes Visuais e Ciências Sociais e Humanas, respectivamente. A cada turma foram distribuídos aleatoriamente dez inquéritos
. Os restantes foram dirigidos aos amigos e à população, em diversos locais, obtendo assim, um total de 50 inquéritos.
Em relação aos inquéritos realizados à outra camada da população mais “velha” foram elaborados em distintos locais, e também aos nossos familiares que se enquadram nesta faixa etária, concluindo assim, também um total de 50 inquéritos para esta faixa da população.

A zona da Baixa, junto da Praça do Comércio e estação de metro da Baixa - Chiado, Olivais, Moscavide e Bobadela foram os locais destinados à elaboração destes inquéritos. A sua realização foi feita durante o 2º período e as duas primeiras semanas do 3º período.
Depois da contagem dos inquéritos e da sua análise procedemos à realização de gráficos com os resultados obtidos, com vista a uma melhor leitura destes.




Análise dos Inquéritos realizados à população Jovem

Total: 50 inquiridos


Total: 50 inquiridos


Total: 50 inquiridos


Total: 50 inquiridos


Total: 50 inquiridos


Total: 50 inquiridos
Nota: Nesta questão foram indicadas variadas alternativas, algumas delas com um valor pouco relevante. Deste modo, incluímos apenas no gráfico as opções mais respondidas de modo a permitir uma melhor leitura do gráfico. Contudo, as outras opções referidas foram: Lumiar, Campo Grande, Alameda e Santos (ambas com 2%); Restauradores, Campo Pequeno, Benfica, Alfama, Picoas, Entrecampos, Marquês de Pombal, Martim Moniz, Ajuda e Cais do Sodré inclusive com 2% .


Total: 50 inquiridos


Total: 50 inquiridos


Total: 50 inquiridos
Nota: Assim como ocorreu na questão 3, foram oferecidas várias alternativas, algumas delas com um valor pouco expressivo, por isso, decidimos incluir nos gráficos apenas as preferências mais expressivas.
Desta forma, passamos a indicar as outras opções referidas: Marquês de Pombal, Museu dos Coches, Estádio da Luz, Aqueduto das Águas Livres, Teatro de S. Carlos e Estátua de Camões, ambas com 2%.


Total: 50 inquiridos
Nota: Mais uma vez, houve uma grande variedade de respostas e optámos por colocar apenas as mais indicativas no gráfico. As outras escolhas foram: Estádio da Luz, Alfama, Museu da Gulbenkian, Alameda com 2,2%. Ajuda, Marquês de Pombal e Areeiro com 1,5%. Foram ainda referidos Oceanário, Docas, Santos, Rossio, Chelas, Lumiar, Monsanto, Aqueduto das Águas Livres, Alcântara, Alvalade, Jardim Zoológico, Cais do Sodré e Sé de Lisboa ambas com 0,7%.

Total: 50 inquiridos
Nota: Tal como aconteceu nas questões anteriores, foram novamente dadas várias respostas, sendo que publicámos no gráfico apenas as mais significativas. Foram referidas: Alargamento da Linha do Metro; parques de estacionamento Subterrâneos, ambas com 3,9%. Abrigos para os mais necessitados; melhoria das infra-estruturas; criação de coimas para quem poluísse a cidade; policiamento e reabertura da Feira Popular de Lisboa com uma percentagem de 2,6%. E ainda termo das obras na zona pública; mais centros comerciais; infra-estruturas próprias para deficientes; entradas nos Monumentos grátis; mais ecopontos; fim dos parques de estacionamento pagos; espaços dedicados aos animais; espaços para a circulação de bicicletas e metro em funcionamento durante a noite com 1,3%.



Análise dos inquéritos realizados à população mais "velha"

Total: 50 inquiridos


Total: 50 inquiridos


Total: 50 inquiridos
Nota: Depois de colocada esta questão, a pergunta seguinte foi questionar os inquiridos, que responderam afirmativamente à pergunta, sobre há quanto tempo residiam em Lisboa. Depois de feitas as contagens elaborámos a média, cujo resultado foi de 49 anos.


Total: 50 inquiridos


Total: 50 inquiridos


Total: 50 inquiridos
Nota: Os locais apresentados no gráfico foram os que tiveram mais relevância em termo de respostas. No entanto, passamos a citar as outras opções referidas: Castelo de S. Jorge, Jardim da Estrela, Alvalade, Praça do Chile, Monsanto, Xabregas e Museus equiparados com uma percentagem de 1%. Houve ainda a mesma percentagem dos inquiridos, referida anteriormente, que não responderam a esta questão.


Total: 50 inquiridos
Nota: As opções mais respondidas à questão estão apresentadas no gráfico. Contudo, existem outras preferências que foram referidas: Consultas médicas, tratar de documentos, visitar amigos (4,3%), razões culturais (2,2%).



Total: 50 inquiridos


Total: 50 inquiridos


Total: 50 inquiridos
Nota: As opções representadas no gráfico foram as mais respondidas pelos inquiridos. No entanto, foram nomeadas outras opções embora com um número de respostas menos relevante. Passamos a citar: Aqueduto das Águas Livres, Basílica da Estrela, Sé de Lisboa, Fonte Luminosa, Museus e Praça do Império (1%).


Total: 50 inquiridos

Nota: Foram referidas outras alternativas nesta pergunta cujo resultado foi pouco significativo em relação às opções referidas no gráfico. Passamos a nomear: Alfama e Parque Eduardo VII (4%), Museus e Gulbenkian (3%), Areeiro, Bairro Alto e Sete Colinas (2%), Olivais, Lumiar, Campo de Ourique, Mouraria, Jardim da Estrela, Aqueduto das Águas Livres, Elevador de Santa Justa, Alvalade, Campolide, Estádio de Alvalade, Padrão dos Descobrimentos, Madredeus e Alcântara (1%).


Total: 50 inquiridos
Nota: A esta resposta foram ainda referidas outras alternativas, embora não muito relevantes: proibição de entradas de emigrantes, menos obras, melhores acessos para peões, mais apoio ao turismo, pistas para pessoas com deficiências.



Total: 50 inquiridos
Nota: Apesar das dificuldades que tivemos para que as pessoas contassem algumas memórias que tinham sobre as suas vivências na cidade de Lisboa, podemos dizer que apesar de algumas inquiridos não responderem, ainda conseguimos que estes fossem receptíveis a esta ideia e nos falassem sobre as suas recordações.

Através das pequenas conversas que tivemos, concluímos que Lisboa marcou muito a vida de várias pessoas, principalmente a sua infância e juventude. Recordam-se de factos relevantes para a cidade e do movimento que a cidade tinha noutros tempos.

Aqui ficam alguns testemunhos:

“ Tenho muitas recordações, como o 25 de Abril”

“Trabalhei durante muito tempo no Porto de Lisboa”

“ Lembro-me das brincadeiras de infância e dos namoricos que tinha no Jardim da Estrela”

“ Lembro-me da Procissão da Nossa Senhora da Saúde que era feita pelos militares e lembro-me das Marchas Populares”

“Lembro-me de ir passear com o meu pai ao Castelo e ao Miradouro de Santa Luzia, o meu pai levava-me lá sempre com os meus irmãos “

“ Lembro-me do incêndio do Chiado, de ver a notícia”.





Conclusão

A partir da realização dos inquéritos à população, podemos concluir que Lisboa funciona como um pólo influenciador da vida da população, ou seja, mesmo as pessoas que não residem na cidade propriamente dita, mas na Área Metropolitana de Lisboa (AML), frequentam com alguma assiduidade vários locais desta, para tratarem de documentos, irem ao médico, entre outras. Podemos ainda concluir, e a partir da amostra de população que interrogámos, principalmente na camada mais “velha” da população que a maioria das pessoas reside fora de Lisboa, o que significa que esta tem, ao longo do tempo, vindo a perder residentes que optam por viver nas áreas anexas à cidade.
Contudo, no caso dos inquiridos mais jovens, acontece o contrário. A maioria das pessoas reside em Lisboa, o que também se pode explicar pelo facto de grande parte dos inquéritos terem sido realizados a alunos da escola e amigos.

Outro facto que pensámos ser importante salientar, é o de ambas as faixas etárias da população apontarem praticamente as mesmas opções quando se pergunta quais as medidas que tomariam se fossem Presidentes da Câmara Municipal de Lisboa, sendo que ambas as faixas indicaram, com bastante relevância, as seguintes preferências: proibição de trânsito na cidade e a criação de mais espaços de lazer. Pode então concluir-se que ambas as gerações estão de acordo no que diz respeito às medidas a tomar, o que é peculiar, visto que as duas camadas da população têm interesses diferentes.

Todavia, esta convergência de respostas não se sucede apenas nesta questão. Quando se pergunta: “Qual o monumento que considera ser o mais relevante para a história da cidade?”, o Mosteiros dos Jerónimos foi a resposta primordial a esta pergunta. Situação idêntica acontece quando se pergunta: “Onde levaria os turistas a passear caso fosse guia – turístico?”, sendo Belém a opção mais respondida.

Através destas pequenas comparações, pode concluir-se que apesar das disparidades de idades existentes, ainda existem interesses comuns às duas faixas etárias da população.

No que diz respeito às memórias que os inquiridos mais “velhos” têm em relação à cidade de Lisboa, prendem-se essencialmente com acontecimentos ligados à sua infância e juventude e, também, com acontecimentos importantes, como o 25 de Abril e o incêndio do Chiado que marcam ainda as recordações da população.

Ao realizarmos os inquéritos à população mais “velha”, notámos uma certa dificuldade no reavivar das suas memórias, contudo, conseguimos com que algumas pessoas se mostrassem receptíveis e nos respondessem
.

A visita à Abadia do Palácio Foz e ao Palácio da Independência - uma reportagem fotográfica.

20 de Maio de 2009.

Um grupo de indómitos aventureiros parte em busca dos mistérios que a Lisboa quotidiana, alheia, ausente vela e resguarda nas suas entranhas. Falou-se de símbolos, de makavenkos, maçonaria e reuniões secretas. Calo-me agora... Descubram-nos vocês.







Palácio Foz.








Se as pedras conhecessem as palavras...








Lendas e narrativas.












Claustrum.



Os Resistentes.




Palácio da Independência.


A colónia portuguesa no Brasil adquiriu e doou ao Estado este palácio. 1940.









Cerca fernandina.

Um enorme agradecimento, em nome do grupo, a todos os aprendizes de feiticeiro que participaram. E outro, em especial, ao Mestre, Professor Lemos, por nos ensinar a olhar, a reparar e a procurar verdades outras, mesmo nas coisas mais vulgares - se é que as há.

Sara Domingos.