domingo, 31 de maio de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
Esta Manhã em Lisboa - Dina
Esta manhã em Lisboa - Dina
(Refrão) Estou bem estou
Estou boa
Esta manhã em lisboa
Estou bem e tuuuu
Iuiuiuiu
Estou bem estou
Na boa
Esta manhã por Lisboa
Estou bem e tuuuu
Podia ser em qualquer parte do país esta paixão por ti
No mais recondido cantinho do mundo e gostar de ti
Paixão por ti
É que hoje o Tejo salpicou-me um desejo
E eu guardei de mim
Pareçe não ter fim
(Refrão)
E se as estrelas plantadas no ceú são assim tão iguais
Tanto nos piscam o olho no Japão e como na baía de Cascais
Não nao não aqui brilham mais
Bordadas no xaile da noite por Alfama e quando á rua sais
Até a lua te acha demais
(Refrão)
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Avenida da Liberdade
A avenida da Liberdade começa a partir do Passeio Publico e termina numa praça circular (Praça Marquês de Pombal) e inclui os troços das Ruas Oriental e do Passei, desde a praça dos Restauradores até à praça da Alegria.
Esta avenida nasceu de uma iniciativa municipal, sendo a mais marcante e controversa fase do plano de extensão de Lisboa de crescimento urbano para norte. A sua concretização era o grande sonho do então presidente da Câmara que defendia a abertura de um largo boulevard ou avenida em Lisboa, tendo para tal de destruir o Passeio Público, considerado o mais belo jardim da cidade. A luta na câmara foi renhida, mas as obras avançaram e no fim do ano 1882 as grades do Passeio Público começaram a ser arrancadas e o Passeio Público foi, assim, a primeira pedra da Avenida da Liberdade, pois foi a partir daquele local que começou e se traçou planos do primeiro troço da avenida até à Rua das Pretas.
A avenida da Liberdade tem cerca de
Rita Simão
Avenida Ribeira das Naus
Devido a um Edital, foram atribuídos topónimos referentes a outras partes do que, então, se considerava o Império Português - Praça do Império, Praça de Goa, Praça de Damão, Praça de Diu, Rua Soldados da Índia, ou seja, nomes de figuras ligadas à Expansão Portuguesa
Rita Simão
Avenida João XXI
[Madeira, Claudino]
Esta avenida era anteriormente designada por Avenida (prolongamento da Avenida de Berna) situada entre o Largo Dr. Afonso Pena (actual Campo Pequeno) e a Praça do Areeiro (actual Praça Francisco Sá Carneiro).
Este topónimo foi atribuído a partir de uma sugestão do Vereador Dr. Viegas da Costa para perpetuar na memória da cidade o único Papa português Pedro Julião “Hispano” que terá nascido entre 1205 e 1220, em Lisboa, e veio a falecer em 1277 em Itália.
Embora ocupando um cargo que viria a ter uma importância, cada vez mais, poderosa a nível político na escala mundial, a sua fama foi muito além do seu cargo na Santa Sé. A alcunha «Hispano» revelava a sua origem da velha província peninsular romana, já que a nação Portugal ainda era pouco conhecida. Pedro Hispano foi autor de vários livros que chegaram a ser literatura básica nas universidades europeias. Não escreveu nem uma única palavra sobre as experiências do seu Pontificado, mas sim muito sobre os seus estudos nas mais variadas áreas.
Rita Simão
Avenida Estados Unidos da América
[Fernandes, Salvador de Almeida]
Esta Avenida já teve as seguintes denominações: Avenida Joaquim Larcher, antes Rua nº 6 (compreendendo 2 troços dos lados nascente e poente da Praça Mouzinho de Albuquerque, ligando a Rua Oriental do Campo Grande com o futuro Parque Florestal).
No período da República, a Câmara de Lisboa evocou na sua toponímia os estrangeiros que defenderam ideais liberais e republicanos . Por isso, a homenagem ao país da Estátua da Liberdade, para além de ter denominado também o Bairro América onde, em 1924, perpetuou nas placas toponímicas os americanos Franklin - estadista preponderante na independência das 13 colónias norte-americanas em 1783 e também inventor do pára-raios e Washington o 1º Presidente dos Estados Unidos da América.
Rita Simão
Algumas curiosidades.
Por que é que os lisboetas são chamados de alfacinhas?
Acredita-se que durante o domínio muçulmano já se plantavam alfaces pelas colinas de Lisboa. Este foi também o único alimento que restou aos lisboetas durante um dos muitos cercos que a cidade sofreu.
Na Lisboa da época romana, acreditava-se que as éguas concebiam do vento.
É Plínio o Moço quem escreve sobre o facto das éguas conceberem do vento “ Olissipo equarum e Favonio conceptu nobile”. A lenda é repetida por outros autores clássicos.
Quais são as colinas de Lisboa?
A descrição das sete colinas de Lisboa aparece pela primeira vez no Livro das Grandezas de Lisboa, de Frei Nicolau de Oliveira. A primeira é São Vicente, a segunda Santo André, a terceira a colina do Castelo, a quarta a colina de Santana, a quinta S. Roque, a sexta Chagas, e a sétima a colina de Sta Catarina do Monte Sinai.
Onde estão os restos mortais do Marquês de Pombal?
Avenida Rovisco Pais
Rita Simão
quinta-feira, 21 de maio de 2009
A análise dos inquéritos.
No âmbito do nosso trabalho, decidimos proceder à realização de inquéritos junto da população, colocando questões relacionadas com a cidade de Lisboa.
No que diz respeito aos inquéritos destinados à população mais “jovem” foram realizados junto da comunidade escolar, sendo que escolhemos três turmas de anos diferentes, 10º, 11º, 12º ano, das áreas de estudos de Ciências e Tecnologias, Artes Visuais e Ciências Sociais e Humanas, respectivamente. A cada turma foram distribuídos aleatoriamente dez inquéritos. Os restantes foram dirigidos aos amigos e à população, em diversos locais, obtendo assim, um total de 50 inquéritos.
Em relação aos inquéritos realizados à outra camada da população mais “velha” foram elaborados em distintos locais, e também aos nossos familiares que se enquadram nesta faixa etária, concluindo assim, também um total de 50 inquéritos para esta faixa da população.
A zona da Baixa, junto da Praça do Comércio e estação de metro da Baixa - Chiado, Olivais, Moscavide e Bobadela foram os locais destinados à elaboração destes inquéritos. A sua realização foi feita durante o 2º período e as duas primeiras semanas do 3º período.
Total: 50 inquiridos
Total: 50 inquiridos
Total: 50 inquiridos
Total: 50 inquiridos
Total: 50 inquiridos
Total: 50 inquiridos
Desta forma, passamos a indicar as outras opções referidas: Marquês de Pombal, Museu dos Coches, Estádio da Luz, Aqueduto das Águas Livres, Teatro de S. Carlos e Estátua de Camões, ambas com 2%.
Total: 50 inquiridos
Total: 50 inquiridos
Total: 50 inquiridos
Total: 50 inquiridos
Total: 50 inquiridos
Total: 50 inquiridos
Total: 50 inquiridos
Total: 50 inquiridos
Total: 50 inquiridos
Total: 50 inquiridos
Total: 50 inquiridos
Total: 50 inquiridos
Nota: Foram referidas outras alternativas nesta pergunta cujo resultado foi pouco significativo em relação às opções referidas no gráfico. Passamos a nomear: Alfama e Parque Eduardo VII (4%), Museus e Gulbenkian (3%), Areeiro, Bairro Alto e Sete Colinas (2%), Olivais, Lumiar, Campo de Ourique, Mouraria, Jardim da Estrela, Aqueduto das Águas Livres, Elevador de Santa Justa, Alvalade, Campolide, Estádio de Alvalade, Padrão dos Descobrimentos, Madredeus e Alcântara (1%).
Total: 50 inquiridos
Total: 50 inquiridos
Através das pequenas conversas que tivemos, concluímos que Lisboa marcou muito a vida de várias pessoas, principalmente a sua infância e juventude. Recordam-se de factos relevantes para a cidade e do movimento que a cidade tinha noutros tempos.
Aqui ficam alguns testemunhos:
“ Tenho muitas recordações, como o 25 de Abril”
“Trabalhei durante muito tempo no Porto de Lisboa”
“ Lembro-me das brincadeiras de infância e dos namoricos que tinha no Jardim da Estrela”
“ Lembro-me da Procissão da Nossa Senhora da Saúde que era feita pelos militares e lembro-me das Marchas Populares”
“Lembro-me de ir passear com o meu pai ao Castelo e ao Miradouro de Santa Luzia, o meu pai levava-me lá sempre com os meus irmãos “
“ Lembro-me do incêndio do Chiado, de ver a notícia”.
Conclusão
Contudo, no caso dos inquiridos mais jovens, acontece o contrário. A maioria das pessoas reside em Lisboa, o que também se pode explicar pelo facto de grande parte dos inquéritos terem sido realizados a alunos da escola e amigos.
Outro facto que pensámos ser importante salientar, é o de ambas as faixas etárias da população apontarem praticamente as mesmas opções quando se pergunta quais as medidas que tomariam se fossem Presidentes da Câmara Municipal de Lisboa, sendo que ambas as faixas indicaram, com bastante relevância, as seguintes preferências: proibição de trânsito na cidade e a criação de mais espaços de lazer. Pode então concluir-se que ambas as gerações estão de acordo no que diz respeito às medidas a tomar, o que é peculiar, visto que as duas camadas da população têm interesses diferentes.
Todavia, esta convergência de respostas não se sucede apenas nesta questão. Quando se pergunta: “Qual o monumento que considera ser o mais relevante para a história da cidade?”, o Mosteiros dos Jerónimos foi a resposta primordial a esta pergunta. Situação idêntica acontece quando se pergunta: “Onde levaria os turistas a passear caso fosse guia – turístico?”, sendo Belém a opção mais respondida.
Através destas pequenas comparações, pode concluir-se que apesar das disparidades de idades existentes, ainda existem interesses comuns às duas faixas etárias da população.
No que diz respeito às memórias que os inquiridos mais “velhos” têm em relação à cidade de Lisboa, prendem-se essencialmente com acontecimentos ligados à sua infância e juventude e, também, com acontecimentos importantes, como o 25 de Abril e o incêndio do Chiado que marcam ainda as recordações da população.
Ao realizarmos os inquéritos à população mais “velha”, notámos uma certa dificuldade no reavivar das suas memórias, contudo, conseguimos com que algumas pessoas se mostrassem receptíveis e nos respondessem.
A visita à Abadia do Palácio Foz e ao Palácio da Independência - uma reportagem fotográfica.
Um grupo de indómitos aventureiros parte em busca dos mistérios que a Lisboa quotidiana, alheia, ausente vela e resguarda nas suas entranhas. Falou-se de símbolos, de makavenkos, maçonaria e reuniões secretas. Calo-me agora... Descubram-nos vocês.